Trabalhar como prestador de serviços não é a mesma coisa do que ser um funcionário CLT.
Apesar de toda a liberdade oferecida, principalmente no que diz respeito a escolha de clientes e métodos de trabalho, o prestador deve dominar assuntos como marketing, vendas e controle financeiro.
Para que sua empresa de prestação de serviço atinja o melhor desempenho, em todos os sentidos, manter um bom controle financeiro é uma das premissas básicas. Se não há controle das finanças, não há assertividade nas escolhas e, muito menos, planejamento que resulte em desenvolvimento real.
Descubra, no artigo, 4 dicas úteis que ajudam a turbinar a gestão e o controle financeiro de qualquer prestador de serviço. Acompanhe!
1. Separe o dinheiro da empresa do dinheiro pessoal
Não há erro maior para o controle financeiro de um prestador de serviços do que gerenciar, em conjunto, o dinheiro da pessoa física e o da pessoa jurídica.
É preciso ficar bem claro que o dinheiro pessoal não deve ser utilizado em custos da empresa prestadora de serviços. Mesmo que, na maioria das vezes, o prestador atue sozinho e não tenha uma empresa formalizada.
O ideal é criar contas bancárias distintas, além de manter controles diferentes para cada cenário. Desta forma, é possível saber exatamente quanto a prestação de serviços garante de lucro, custos e despesas.
2. Conheça as despesas fixas e variáveis
Se você é do tipo de prestador que não sabe ao menos diferenciar despesas fixas de variáveis, talvez seja hora de rever seus conceitos.
Saber diferenciar o tipo de despesa contribui com um melhor planejamento financeiro, empresarial e tributário – o que resulta em um controle financeiro de sucesso.
Considere como despesas fixas as despesas que existem de forma constante, todos os meses. Elas sempre estarão ali, mesmo que sejam em valores diferentes a cada mês. Entram neste grupo despesas como aluguel de escritório, taxas bancárias e seguros prediais, por exemplo.
Já as despesas variáveis, como o próprio nome já diz, referem-se aquelas despesas que variam de acordo com o volume de atividades exercidas. Estão totalmente atreladas ao volume de produção. Podem ser encaixadas nesse grupo os custos com entrega de produtos, fretes e aquisição de insumos e matéria prima.
3. Tenha um fluxo de caixa
Registrar todas as entradas e saídas de dinheiro é um ritual que deve ser cumprido diariamente pelo prestador de serviços.
Somente desta forma é possível provisionar os próximos passos, sejam estes relacionados a novos investimentos, sejam relacionados a criação de estratégias para atração de clientes e novas vendas.
O controle pode ser realizado por meio de planilhas, manualmente ou, considerada a melhor opção, através de softwares específicos.
4. Utilize softwares de gestão
Independente do volume de negociações que tenha o prestador de serviços, apostar no uso de um bom software de gestão é de de extrema importância.
O controle automatizado de carteira de clientes, pedidos, contas a pagar, a receber e outras obrigações evita falha humana, que pode resultar em pagamento de tributos, taxas e outros ônus desnecessários.
Não há como fugir. Um controle financeiro de excelência é indispensável para prestadores de serviços que almejam crescer e expandir suas atividades. Se você ainda não faz um, considere iniciar desde já!
E então, gostou do nosso artigo? Se ficou com qualquer dúvida sobre controle financeiro e outros processos inerentes a rotina de um prestador de serviços, entre em contato conosco!